
26 jul A UFU no cotidiano de Uberlândia
Todos os dias centenas de pessoas na cidade precisam de assistência jurídica, médica, de reabilitação, visitam museus, buscam formação complementar ou atividades culturais. A Universidade Federal de Uberlândia oferece essas e muitas outras formas de atendimento à população através das ações de extensão.
Ao longo das duas últimas semanas a Conexões apresentou alguns dos diversos projetos de extensão da UFU. Foi apenas um breve panorama, já que as ações são muito mais amplas. Somente em 2018 foram 454 projetos, 58 programas, 281 cursos, 679 eventos, 73 prestações de serviços que envolveram quase 2,5 milhões de pessoas.
As ações de extensão trazem um duplo benefício, como explicou o pró-reitor de Extensão e Cultura da UFU, Hélder Silveira, pois elas representam um espaço para os estudantes de graduação colocarem na prática o que aprendem em sala de aula, ao mesmo tempo que são um modo da universidade devolver à sociedade um pouco do investimento realizado na instituição. Por isso, como explicamos, os currículos de graduação nessas instituições devem ter, no mínimo, 10% de sua carga horária voltados à extensão.
A extensão da UFU também está ameaçada pelo bloqueio orçamentário anunciado pelo Ministério da Educação em abril passado. O pró-reitor explica que “uma retração orçamentária afeta diretamente o recurso discricionário, e a extensão, nesta e em todas as universidades brasileiras, tem funcionado fortemente com os recursos discricionários”.
Conforme informa Silveira, há recursos para manutenção dos projetos já em execução até o final de 2019, porém não haverá abertura para novos projetos e, após o mês de dezembro, não se sabe como as ações vigentes irão se manter.
Ao final da série “A UFU no cotidiano de Uberlândia”, a Conexões faz coro ao apelo do pró-reitor Hélder Silveira: “entrem dentro dessa universidade, conheçam as pesquisas realizadas, os projetos desenvolvidos e nos ajudem a defender nosso patrimônio, que é o patrimônio público”.
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