
31 maio Conscientização é a melhor forma de evitar acidentes no trânsito
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem aproximadamente 1,3 milhões de pessoas vítimas de acidentes no trânsito por ano no mundo, a pesquisa é de 2009 e foi feita em 178 países. O Brasil apareceu em quinto lugar no ranking de maiores mortes por imprudência ao volante.
De acordo com a Secretária Municipal de Trânsito e Transportes de Uberlândia, com dados divulgados pelo Controle de Tráfego em Área (SETTRAN – CTA) no ano passado, a cidade registrou em 2015, 6.383 acidentes de trânsito, com 5.634 ferimentos graves e 43 mortes. Sendo que , em 86% dos acidentes, a via estava em boas condições, o que pressupõe a imprudência no trânsito como causa dos acidentes: dirigir embriagado, em alta velocidade ou falando ao celular.
Durante o mês de maio está sendo celebrado o “maio amarelo”, um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. Em maio de 2011, a ONU decretou esta a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, esse mês tornou-se referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza. Com o lema “Nós somos o trânsito”, o movimento chegou na sua quinta edição em 2018.
Segundo a OMS, os acidentes rodoviários são a maior causa de mortes entre jovens com idade entre 15 e 29 anos no mundo. O descuido no trânsito nos traz graves preocupações. Ninguém é melhor do que ninguém e um pequeno erro pode tomar grandes proporções e sérias complicações. Se cada um fizer sua parte, teremos um trânsito mais fluido. É claro que essa área precisa, ainda, de políticas públicas efetivas. As condições precárias de nossas estradas contribuem assustadoramente para o número de óbitos.
Em 2011, nosso país aderiu ao programa das Nações Unidas, pacto global que prevê a redução de 50% de vítimas no trânsito até 2020. Até agora o Brasil conseguiu reduzir em 20% o número de mortes em acidentes automobilísticos. Desde então, algumas propostas avançaram e viraram leis, como a PLC 47/2016 que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PNATRANS; e acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre regime de metas de redução de índice de mortos no trânsito por grupos de habitantes e de índice de mortos no trânsito por grupos de veículos. Outra Lei é a 13.546/2017, sancionada em dezembro, que impõe regras mais duras para punir quem cometer crimes ao dirigir, principalmente sob efeito de álcool ou outras substâncias entorpecentes.
Mesmo diante de tais leis, devemos compreender que a principal mudança deve partir da conscientização dos motoristas, senão, de nada adiantam tantos projetos em um país onde morrem quase 100 pessoas por dia nos acidentes de trânsito. A educação pode começar na infância, já que as crianças veem e seguem os exemplos dos pais. Neste mês de conscientização foram feitas campanha nas escolas de todo o país.
Educação é fundamental, mas a mudança de pequenos hábitos, por mais difícil que seja, pode fazer a diferença. Se o celular tira a concentração do motorista, deve ficar guardado. O motorista que quer beber, deve preferir a carona com um amigo que não bebeu ou chamar um táxi. Se cada um assumir sua responsabilidade ao assumir o volante de um veículo, muitas vidas poderão ser preservadas.
Fontes: Estatísticas BDI do trânsito Dados Técnicos do CTA Estatísticas – Prefeitura Municipal de Uberlândia/ Agência Brasil/ Agência Senado/ Movimento Maio Amarelo.
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