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Estudantes e ativistas se mobilizam em ato contra o assassinato de vereadora do PSOL

Dezenas de estudantes e integrantes de movimentos políticos e sociais se reuniram, no fim da tarde desta quinta-feira (15) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para o “Ato contra o genocídio de negras por Marielle Franco”. O protesto faz parte de uma mobilização articulada pelas redes sociais em diversas cidades do país, que exige investigação imediata do crime e a favor das lutas sociais que Franco travava.


Marielle Franco, 38 anos, vereadora do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)/ RJ  foi assassinada a tiros, quarta-feira (14), na região central do Rio, quando voltava do evento “Jovens Negras Movendo as Estruturas”. Homens armados emparelharam o veículo e dispararam pelo menos nove tiros que atingiram fatalmente a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes. Quase 15 dias após ser nomeada como relatora da Comissão de Representação de Acompanhamento da Intervenção Federal que acompanharia a intervenção federal no Rio de Janeiro. O caso é tratado como execução e a Delegacia de Homicídios (DH) está investigando.
 

A vereadora teve uma trajetória marcada pela militância, sempre se posicionou a favor da população negra, das mulheres e do movimento LGBT. E denunciava os abusos de poder e a força policial, especialmente sua atuação nas favelas cariocas. O assassinato chocou o país, especialmente aqueles que defendem os Direitos Humanos e as Políticas Públicas. De acordo com a estudante de Ciências Sociais e militante do PSOL, Natália Lucena,  “esse não é uma ocasião de expor divergências, visto que é um momento de luta unitária e respeito a vida da Marielle e do Anderson e de tantos outros que são vítimas da violência.”

 

    

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