23 set Parada LGBT e ato na UFU em prol da igualdade
No último dia 15, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, autorizou uma liminar que permite psicólogos tratarem a homossexualidade através de pseudoterapias de reversão sexual. A decisão foi tomada a partir da proposta da psicóloga e missionária Rozangela Alves Justino, que tinha como objetivo suspender os efeitos da resolução 001/99 de 22 de março de 1999(2), do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
O texto “Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual”, não permitindo que esses profissionais a tratem como patologia. Além disso, o art. 2º indica que psicólogos devem contribuir para discussões visando a não propagação do preconceito e discriminação por aqueles que se sentem atraídos por pessoas do mesmo sexo.
Essa discussão, acabou coincidindo com a 16º Parada LGBT de Uberlândia que ocorreu no último domingo (17). O evento teve como tema “Família Inclusiva sem LGBTFOBIA” visto que a socialização é algo que se começa em casa, e o respeito aos direitos de todos faz parte da vida em sociedade. Além de se tratar de uma festa, a parada tem o objetivo de lutar pela garantia dos direitos civis da população LGBT.
Os movimentos de caráter sociais como a parada LGBT, além da representatividade, podem trazer debates relacionados por exemplo à inclusão de disciplinas de gênero e sexualidade dentro das instituições de ensino. Foi o caso do ato que ocorreu ontem (22), na Universidade Federal de Uberlândia, que em resposta aos recentes casos de preconceitos, reuniu membros do corpo discente, docente, técnicos administrativos em educação e a comunidade para elaborar o ‘Manifesto em favor da inclusão de disciplinas sobre gêneros e sexualidades nos cursos de graduação’.
16º Parada LGBT de Uberlândia
Manifesto em favor da inclusão de disciplinas sobre gêneros e sexualidades nos cursos de graduação.
Fotos: Roberto Vicente |Agência Conexões
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